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Brasil ainda não conta com usinas em operação de reciclagem energética em escala comercial

A indústria de reciclagem, cases e novas tecnologias de transformação de lixo urbano em energia estarão na pauta da edição 2015 do Energiplast – Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos, promovido pelo Comitê Sinplast de Reciclagem. O evento, que já conta com mais de 300 inscritos, tem como tema “A energia do plástico para a vida sustentável” e reunirá especialistas nacionais e internacionais que apresentarão as últimas novidades e tendências deste setor.

Mesmo já usada em mais de 30 países, o Brasil ainda não conta com usinas em operação de reciclagem energética em escala comercial, tecnologia essa de suma importância e que serviria, inclusive, para o fim dos aterros sanitários. Segundo o coordenador do evento, Luiz Henrique Hartmann, o Energiplast, neste ano, estará inovando a temática, uma vez que além de tecnologias de aproveitamento do plástico para a geração de energia, estará mostrando tecnologias de separação de recicláveis presentes no RSU – Resíduo Sólido Urbano e apresentará uma novidade, que é a transformação do resíduo plástico em derivados de petróleo. “Além disso, apresentaremos tecnologias existentes para o melhor aproveitamento do plástico contido nos resíduos urbanos, que é o grande desafio do país neste momento para atender a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos”, destaca Hartmann.

PALESTRANTES – Entre os destaque desta edição do Energiplast, estão a Secretária Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Ana Pellini, e o cientista americano e fundador da PDO Technologies, Kevin DeWhitt. Ana Pellini abrirá o Fórum com a palestra “A importância das novas tecnologias para implantação da PNRS”, abordando a importância do tratamento de resíduos no reflexo da proteção ambiental. Já o americano Kevin DeWhitt, inventor de uma das mais modernas tecnologias que transforma plástico em combustível, ministrará a conferência “Resíduo Plástico em Derivados de Petróleo – Estratégias Vencedoras”. Para ele, a comercialização deste tipo de tecnologia levará à restauração ambiental, além de garantir a geração de empregos e a produção de energias limpas. A pauta de DeWhitt na capital gaúcha está atualmente, também, em destaque nos Estados Unidos. Tecnologia similar foi anunciada pela United Airlines, que pretende investir US$ 30 milhões no desenvolvimento e comercialização de conversão de resíduos sólidos urbanos em biocombustível sustentável de baixo custo para aviação. Mais informações podem ser obtidas no blog energiplast.wordpress.com.