A economia mundial começou a melhorar, mas está cercada de problemas
como o alto desemprego e os preços em alta, o que pode aumentar o
protecionismo e problemas sociais, disse o diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, nesta terça-feira
(1º), em Cingapura.
01/02/2011 07h39
– Atualizado em
01/02/2011 07h39
Desequilíbrios globais estão voltando, diz diretor do FMI
Inflação e desemprego afetam economia mundial, para Strauss-Kahn.
“Crescimento continua sendo inferior a potencial nos países desenvolvidos.”
Do G1, com informações de agências
A economia mundial começou a melhorar, mas está cercada de problemas
como o alto desemprego e os preços em alta, o que pode aumentar o
protecionismo e problemas sociais, disse o diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, nesta terça-feira
(1º), em Cingapura.
de Cingapura, Lee Hsien Loong (E), encontra o diretor-geral do FMI,
Dominique Strauss-Kahn, em Istana, Cingapura. (Foto: Reuters)
“O padrão pré-crise de desequilíbrios globais está surgindo de novo’, afirmou o diretor-gerente.
“O crescimento nas economias com amplos déficits externos, como os
Estados Unidos, ainda é guiado pela demanda doméstica. E o crescimento
em economias com amplos superávits externos, como China e Alemanha,
ainda está sengo guiado pelas exportações.”
Strauss-Kahn disse ver dois desequilíbrios perigosos, afirmou , em
referência às divergências comerciais entre os países e às brechas entre
renda e alta taxa de desemprego em algumas nações.
“O crescimento continua sendo inferior a seu potencial nos países
desenvolvidos, enquanto os países emergentes e em desenvolvimento
crescem muito mais rápido. Alguns inclusive podem sofre um
superaquecimento”.
Como exemplo, o francês citou o fato de o desemprego ser um dos fatores
da agitação política na Tunísia e do aumento das tensões sociais em
outros países.
“À medida que aumentam as tensões entre os países, poderíamos ver um
aumento do protecionismo comercial e financeiro”, disse Strauss-Kahn. “E
à medida que aumentam as tensões dos países, poderíamos ver um aumento
da instabilidade social e política nas nações. Inclusive a guerra”,
concluiu.
fonte: G1