O país criou cerca de 200 mil empregos formais em agosto, disse nesta sexta-feira o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Segundo ele, o resultado supera o de julho, que foi de 145 mil vagas, mas é inferior ao registrado em agosto do ano passado, que foi por volta de 250 mil.
— Este resultado não é tão bom quanto o de 2010, mas no ano passado, não tínhamos este cenário de crise internacional — disse o ministro, ressaltando que, mesmo assim, considera os números de agosto bastante positivos.
O desempenho de agosto foi influenciado pela indústria alimentícia, construção civil, educação e comércio a contratar para o final do ano, além de outros segmentos de serviços.
— O que menos está crescendo é a indústria — disse, culpando a concorrência com importados.
Embora tenha dito que ainda não houve uma revisão formal do Ministério do Trabalho e Emprego sobre geração de empregos formais para 2011, ele afirmou que o Brasil deve fechar o ano abaixo da previsão anterior, que era de três milhões de novos empregos com carteira assinada.
— Vai ficar um pouco menos do que três milhões — declarou.
Ele acrescentou que o mês de setembro deve superar o de agosto em geração de emprego, puxado pela indústria alimentícia; produção agrícola no Nordeste, comércio e construção civil.
fonte: Zero Hora