Nesta semana, Luiz Henrique Hartmann, coordenador do Comitê Sinplast-RS de Reciclagem, esteve mais uma vez em Brasília para defender a inclusão da cadeia de reciclagem nas disposições da Reforma Tributária. O setor, que atualmente não é contemplado na proposta, tem mobilizado esforços para garantir alterações que favoreçam práticas mais sustentáveis e a ampliação de incentivos à reciclagem.
Durante sua agenda no Senado, Hartmann participou de audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Além disso, entregou a cartilha sobre reciclagem e o livro O Paradoxo dos Plásticos, de Chris DeArmitt a diversos senadores.
Entre as principais propostas estão a ampliação dos benefícios para atacadistas e aterros sanitários, que passariam a ser incluídos na categoria de “coletores incentivados”, atualmente restrita às cooperativas de reciclagem. Outra mudança proposta pelo Sinplast-RS é a substituição do crédito atual, aplicado na compra de sucata, por um crédito presumido voltado para a venda de matéria-prima reciclada. O setor também reivindica a elevação do percentual de crédito de 20% para 60%, como uma forma de incentivar o uso de materiais reciclados na indústria e promover práticas mais sustentáveis.
Além disso, o Sinplast-RS sugere a inclusão do plástico no imposto seletivo, também conhecido como “imposto do pecado”, com o objetivo de estimular práticas ambientais mais responsáveis e combater o uso excessivo de materiais plásticos descartáveis.
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