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Diretor da Mundial defende incentivos fiscais na Federasul

O diretor da Mundial, Michael Ceitlin, participou nesta quarta-feira
(1º) da reunião-almoço Tá na Mesa, que aconteceu na Federasul, em Porto
Algre. Ceitlin destacou em sua palestra, principalmente a falta de uma
política industrial mais consistente para conter o que ele chamou de
“crise de
desindustrialização no Brasil”.

Conforme Ceitlin, há uma
tendência natural de competição entre a industria nacional e produtos
estrangeiros, mas a supervalorização do Real e o fenômeno industrial da
China agravaram a situação. “Hoje qualquer produto brasileiro, não
importa de qual segmento, disputa o mercado com, no mínimo, 20 outras
marcas. Por isso, é preciso de uma política adequada que começa com
incentivos fiscais”, declarou.

Ceitlin ainda falou sobre o
desempenho da Mundial a partir do processo de fusão das empresas
Zivi-Hercules e Eberle, em 2003, e sobre a aquisição da marca de
esmaltes Impala, em 2009. “Redirecionamos os nossos focos nos últimos
anos para a valorização das marcas e atuação nos nichos de mercados”,
explicou.

Em 2010, a receita da Mundial teve 27% de acréscimo, o
que rendeu a empresa um faturamento de aproximadamente R$ 365 milhões.
Segundo Michel Ceitlin, a projeção deste ano é de um crescimento de
12,2% com faturamento na ordem de R$ 410 milhões. Hoje o grupo conta com
quatro filiais estrangeiras – duas nos Estados Unidos, uma na Argentina
e outra em Hong Kong.

fonte: Jornal do Comercio