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Sinplast integra comitiva da Fiergs ao Encontro Nacional da Indústria, em Brasília

O presidente do Sinplast Edilson Deitos integrou a comitiva gaúcha liderada pela Fiergs que participou, na última semana, do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai), promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e que reuniu 1,5 mil industriais do país em Brasília. Segundo Deitos, o governo sentiu que o setor produtivo acendeu a luz vermelha. “A participação do setor de transformação no PIB vem caindo enquanto o comércio vem crescendo”, disse o presidente, destacando que todos os painéis do encontro contaram com a participação do governo. Temas como desburocratização, Reforma Tributária e questões trabalhistas estiveram na pauta do debate. “Foram apresentadas 101 propostas para modernização da legislação trabalhista, entre elas, o tema das demissões provocadas em prol do salário-desemprego e a forma arbitrária de atuação dos fiscais nas indústrias em relação à NR-12”, comenta Deitos.
Durante a abertura do evento, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a prorrogação do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013. “Vamos assegurar que o sistema atual do PSI seja muito efetivo. Ampliaremos os recursos para mais de R$ 80 bilhões”, disse Dilma. Antes do discurso de Dilma Rousseff, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, pediu à presidenta a prorrogação tanto do PSI, que incentiva a produção, aquisição e exportação de bens de capital, além de investimentos em tecnologia e inovação, como do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para Empresas Exportadoras (Reintegra), ambos programados para terminarem no dia 31 deste mês. “São duas questões de extrema importância para aumentar a competitividade da indústria. Por isso, em consonância com o desejo do setor produtivo brasileiro, gostaria de solicitar publicamente a extensão do Reintegra e do PSI”, disse Andrade. O Reintegra prevê a desoneração de resíduos de tributos indiretos, como PIS e Cofins, sobre os produtos industrializados brasileiros exportados.
Dilma também se comprometeu a reduzir a burocracia e os prazos para a aprovação de projetos de investimento. “Precisamos tornar os financiamentos mais ágeis. Eu serei parceira da indústria nesta cobrança”, disse a presidenta. Com informações da Fiergs.