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Produção industrial sobe 0,5% em julho, mostra IBGE

A produção industrial brasileira avançou 0,5% em julho, na comparação com o mês anterior e com ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta mensal ocorre após queda de 1,2% em junho (dado revisado). Frente a julho de 2010, contudo, a atividade fabril do país registrou variação negativa de 0,3%, após dois meses de resultados positivos neste tipo de comparação, diz o IBGE.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o índice registra crescimento de 1,4%, abaixo do patamar observado no final do primeiro semestre, de 1,7%.

O índice acumulado nos últimos 12 meses ficou em 2,9%, a menor alta desde abril de 2010 (2,3%). Em 12 meses, a produção industrial tem trajetória de queda desde outubro de 2010. Em junho, a taxa era de 3,7%. De acordo com nota do IBGE, é “clara a redução no ritmo de crescimento frente aos meses anteriores”.

Desempenho mensal dos setores
Entre os 27 ramos de atividades pesquisados pelo IBGE, 14 registraram alta e 12 tiveram queda em julho sobre junho. O destaque vai para o ramo de edição e impressão (16,8%), impulsionado em grande parte pela maior produção de livros explicada sobretudo por encomendas governamentais,além de veículos automotores (4,3%), alimentos (1,9%), bebidas (4,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,9%).

“Com exceção do ramo de edição e impressão, que apontou o seu segundo resultado positivo consecutivo, as demais atividades registraram taxas negativas no mês anterior”, diz comunicado do IBGE.

A principal influência negativa sobre a média global do mês foi observada na indústria farmacêutica (-9,0%), que acumula perda de 20,7% nos três últimos meses, seguida pelos setores de outros produtos químicos (-1,8%), têxtil (-4,9%), diversos (-12,9%) e máquinas e equipamentos (-1,3%).

15 ramos têm queda na comparação anual
Na comparação com julho do ano passado, 15 das 27 atividades pesquisadas apontaram queda na produção. “Vale destacar que julho de 2011 (21 dias) teve um dia útil a menos que igual mês do ano anterior (22)”.

Nessa base de comparação, os impactos negativos de maior importância na formação do índice global vieram de têxtil (-20,9%), farmacêutica (-12,9%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,6%), metalurgia básica (-6,5%), outros produtos químicos (-4,2%), vestuário (-13,9%) e alimentos (-1%).

fonte: G1