Os índices regionais da produção industrial avançaram em nove dos 14
locais pesquisados entre janeiro e fevereiro de 2011 na série ajustada
sazonalmente e divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os destaques são Goiás
(9,1%), Pernambuco (8,0%), Rio de Janeiro (5,1%), Amazonas (4,6%), Minas
Gerais (3,4%) e Espírito Santo (2,2%), que apontaram crescimento acima
da média nacional (1,9%). As outras regiões com taxas positivas foram:
Ceará (1,4%), Rio Grande do Sul (1,2%) e São Paulo (1,1%). Entre as
cinco áreas que reduziram a produção, Paraná (-10,5%) e Bahia (-8,8%)
registraram quedas maiores que Pará (-2,0%), região Nordeste (-1,1%) e
Santa Catarina (-0,2%).
O IBGE também apurou que a produção
cresceu em oito dos 14 locais pesquisados na comparação com fevereiro do
ano passado. Isso reflete não só uma maior produção no início do ano,
como ainda o “efeito calendário”, pois, em 2011, fevereiro teve dois
dias úteis a mais que em 2010. Com avanços maiores que o observado em
nível nacional (6,9%) nessa base de comparação figuraram Espírito Santo
(14,4%), Amazonas (11,1%), Paraná (9,4%), Minas Gerais (8,8%), Rio
Grande do Sul (7,9%) e Rio de Janeiro (7,0%). Os demais resultados
positivos foram em São Paulo (6,8%) e Santa Catarina (4,1%). Já a Bahia
(-15,6%) teve a queda mais acentuada, refletindo uma menor produção no
setor químico (-48%), por causa da paralisação da atividade causada pelo
apagão do setor elétrico, que afetou a Região Nordeste no início do
mês.
Também registraram resultados negativos, Pernambuco (-3,4%),
Goiás (-2,2%), Ceará (-1,6%) e Pará (-1,5%). No indicador acumulado
para o primeiro bimestre do ano, o avanço da produção atingiu nove dos
14 locais pesquisados. Cinco cresceram acima da média nacional (4,6%):
Paraná (13,8%), Espírito Santo (11,7%), Minas Gerais (6,0%), Amazonas
(5,6%) e São Paulo (5,1%). Nessas áreas, o dinamismo foi influenciado
pela ampliação na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis e
telefones celulares) e de setores produtores de bens de capital, além da
recuperação das atividades tipicamente exportadoras, especialmente as
commodities. Com ganhos menores que a média, Rio de Janeiro (4,4%),
Santa Catarina (3,3%) e Rio Grande do Sul (2,0%) completaram o conjunto
de locais com taxas positivas. Os resultados negativos foram: Goiás
(-1,6%), Pernambuco (-3,7%), Ceará (-6,0%), Região Nordeste (-7,5%) e
Bahia (-12,1%).
fonte: Jornal do Comércio