O industrial Edilson Deitos, atual presidente do Sinplast, foi reeleito para comandar a entidade na próxima gestão, de 2015 a 2018. As eleições sindicais para escolha da nova Diretoria, Conselho Fiscal e Delegados junto à FIERGS, ocorreram nesta quarta-feira (02/09), na FIERGS. A única chapa inscrita foi eleita por 100% dos votos válidos. Empresário de Guaporé, Deitos é diretor da Zandei Plásticos e integra a diretoria da FIERGS. Foram eleitos todos os dirigentes que constam na lista anexa por link. A posse ocorrerá no mês de novembro.
Palestra – Na sequência do ato eleitoral, nesta quarta-feira, associados ao Sinplast participaram de reunião-almoço com a palestra “A Travessia do Cabo das Tormentas”, ministrada por Luis Otavio de Souza Leal, Economista-Chefe do Banco ABC Brasil S/A. Na oportunidade, o economista traçou um panorama do cenário econômico externo, com destaque para as atividades dos Estados Unidos, Europa e China. “O mundo vai voltar a crescer como antes?”, questionou ele, destacando a importância da análise da economia externa nas decisões de negócio. “Não adianta ter competitividade, se não termos quem compre de nós”, destacou.
Sob o ponto de vista brasileiro, Leal falou, entre outros temas, sobre o panorama político, sobre a descaracterização do pacote fiscal junto ao Congresso Nacional e sobre os números ruins relacionados ao crescimento e ao mercado de trabalho. “O ajuste fiscal é necessário, mas não é suficiente. É preciso reduzir o Custo Brasil e melhorar a produtividade da economia”, alertou. Na análise do economista, os juros devem permanecer estáveis em 14,25% em 2015; o dólar deverá oscilar ao redor de R$ 3,60-R$ 3,70 no curto prazo; e o PIB nesse ano deverá cair entre 2,5% e 3%.
A reunião-almoço contou com a presença do presidente da FIERGS Heitor José Müller, que parabenizou Deitos pela reeleição. Müller apresentou um breve relato das ações da FIERGS em prol da indústria gaúcha. Segundo ele, nos últimos 20 anos, a receita do Rio Grande do Sul aumentou em 145% e o PIB obteve um crescimento de apenas 56% no mesmo período. “O PIB é pequeno demais no nosso Estado. O Rio Grande do Sul terá que encolher”, disse ele, traçando uma série de ações e iniciativas da Federação em prol do desenvolvimento da economia gaúcha.
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