A FEIRA “K” de 2016 em tópicos

Como a viram quatro dirigentes do Sinplast que visitaram a feira por suas empresas:

Dirigente “a”:

• Feira com 17 pavilhões, apresentando basicamente muita automação, robôs;
• Em termos de robotização, essa sobressai na injeção, onde esse recurso pode ser utilizado muito fortemente;
• Bastante opções para automação, em termos de equipamentos, máquinas elétricas para sopro;
• Quanto a materiais, uma novidade, a coextrusão com camada intermediária aerada, ou seja, expandida, com o fim de redução de peso da peça em torno de 30%;
• Para redução de consumo energético, motores com variação de frequência nos hidráulicos, aumentando a frequência na necessidade de força e reduzindo quando a força exigida é menor;
• Tampas desenvolvidas com aspecto de irregularidade e no tato totalmente lisa, tratando-se de dupla injeção, peça inferior com rugosidade e colorida e sobre injeção lisa e transparente, dando o efeito comentado.

Dirigente “b”:

• Concorda com “a”;
• Algumas apresentações de Indústria 4.0, onde as peças técnicas injetadas saem da máquina e são impressas com um CRQ, contendo todos os parâmetros de injeção, mais a composição do material; em resumo, é um DNA de cada peça injetada;
• Isso é mais voltado para peças técnicas automobilísticas; no caso apresentado, a peça era da Audi, que exige cada vez mais uma rastreabilidade no caso de custos de substituições em casos de recall;
• No segmento de sopro, reforçando cada vez mais a predominância de máquinas elétricas.

Dirigente “c”, com ênfase em reciclagem:

• Entrada na tecnologia 4.0. Máquinas com tecnologias que se auto ajustam nos processos, considerando os parâmetros de entrada no processo. Por exemplo, se entra material com umidade acima do especificado, o sistema ajusta o tempo de residência na densificação, e reduz a rotação da rosca pelo fato de diminuir a alimentação e, assim, sucessivamente;
• Um ponto muito adiantado: os novos sistemas de filtragem com raspadores contínuos e com redução da perda de purga durante a expulsão das purgas das telas;
• Lançamento de máquinas com duplos estágios de extrusão a fim de aumentar a desgaseificação dos materiais com alto grau de impressão;
• Sistemas de lavagem de plásticos, com removedor de rótulos e colas, sem necessidade de água quente;
• Lançamento de sistemas on line na extrusão, de removedor de mau odor e de odores de restos de produtos cosméticos (cheiro de xampu, por exemplo), hoje um grande problema nos processos de extrusão de material pós consumo;
• Lançamento de sistemas para extrair embalagens de produtos vencidos nas gôndolas, tanto para líquidos (tipo lácteos e sucos), como produtos secos, como massas, biscoitos e pós em geral;
• Como ponto desfavorável da feira: a baixa presença de visitantes do Brasil: muito comentado em vários stands visitados, com questionamento sobre brasileiros, praticamente uma unanimidade de que é muito visível a crise do Brasil – o que, aliás, o mundo inteiro está acompanhando e está ciente dos problemas que aqui ocorreram.

Dirigente “d”:

• Deteve-se as áreas que estavam reservadas aos equipamentos de transformação de filmes flexíveis e seus afins;
• Alto nível de automação, equipamentos com interfaces amigáveis de fácil operacionalidade que permitem o gerenciamento da produção, obtendo produtos mais precisos, com alta produtividade e otimização no consumo de energia e baixo dispêndio de mão-de-obra;
• Extrusora Blow com design de cabeçotes mais compactos, com caminhos mais curtos para evitar degradação de materiais, com sistemas de aquecimento internos e externos  permitindo que se atinjam as condições de processo com maior rapidez. Cabeçotes de extrusora Blow para filmes de nove camadas com tamanho similar aos de cabeçotes atuais de máquinas de cinco camadas;
• Dotada de sistemas de estiramento multifuncional em linha ou seja Mono Orientadas (MO);
• Estiramentos de até 5% com objetivo de melhorar planicidade e eliminar rugas e evitar encanoamento em filmes para laminação;
• Estiramentos de até 50% com objetivo de redução de espessura e ganho de propriedades mecânicas dos filmes;
• Estiramentos de até 500% com objetivo de transformar as propriedades mecânicas e óticas dos filmes;
• Linhas de extrusão com capacidades de extrusão acima de 1.000 kg / hora, produzindo filmes COEX de 3 a 11 barreiras ou não, com camadas com núcleo expandido, respiráveis, biodegradáveis, com postáveis com as mais diversas características e aplicações;
• Extrusora Cast, produzindo filmes alta barreira extremamente finos com até 11 camadas, utilizando PEBD, PEAD, PP, EVOH e PET, com altíssima produtividade; obtém filmes de ótima planicidade, transparência e brilho, características desejadas pelo mercado;
• Rebobinadeiras com sistemas de troca automáticas, robotizadas com controles de tensão de rebobinamento extremamente sensíveis e precisos, equipamentos que desenvolvem velocidades próximas à 1.000 m / minutos, ou seja altamente produtivas;
• Máquinas para conformação de sacos plásticos (Corte e Solda) convencionais, pouch, stand up pouch, wickters, sacos rolo, sacoleiras, etc., com alto nível de automação, extremamente produtivas, dotadas de múltiplos acessórios que permitem as mais diversas formatações, criando múltiplas alternativas para os mais diversos nichos de aplicação;
• A K 2016 oportunizou observar o quão  importante é e se faz presente a integração e interação entre mecânica, elétrica, eletrônica, hidráulica, pneumática, comunicação, etc. Sistemas perfeitamente sincronizados resultando em equipamentos de alta performance.