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Rotomoldagem é pauta em evento do Sinplast na FIERGS

O Rotomoldagem em Pauta, primeiro evento dedicado ao segmento no Rio Grande do Sul, reuniu ontem (23), na FIERGS, interessados em saber mais sobre a área. Diante de um público de 48 pessoas, especialistas das áreas de Materiais, Máquinas e Moldes mostraram que o procedimento não é inferior a sopro ou injeção em relação à qualidade de produto ou rentabilidade. A ideia do Sinplast era justamente quebrar esses paradigmas. “No início da Rotomoldagem no Brasil, muitas coisas foram feitas de modo errado, projeto errado, molde errado. Então, ficou uma imagem de que não é tão bom”, explica o coordenador do Comitê Sinplast do Segmento de Rotomoldagem Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, que também coordena a Câmara Setorial dos Transformadores por Rotomoldagem da ABIPLAST.

O engenheiro de aplicação sênior em polietileno e especialista em Rotomoldagem da Braskem, Eliomar Pimenta, ressaltou que a Rotomoldagem é muito versátil e atende demandas de mercado como acabamento, resistência e durabilidade. A gerente comercial da Rotoline, Kadidia Umar, explicou que permanece uma visão do procedimento como era em décadas passadas, quando não havia tanto desenvolvimento tecnológico e o controle do processo era restrito. “Tem gente que pensa que só gera peças feias, mal acabadas, que só se pode vender por quilo, sem valor agregado, e então diz ‘quero injeção’”. Ao mesmo tempo, segundo ela, são dez grandes fabricantes destas máquinas no mundo e há pouco espaço em feiras em relação às demais técnicas. Daniel Teisseire, da empresa Charles, falou sobre Moldes, de questões técnicas a mercado. Ele destacou o diferencial que mudanças sutis no design trouxeram a produtos. “Se você quer ser um grande Rotomoldador, pense no molde.”

Interessados podem conhecer uma máquina de Rotomoldagem no Senai Cetepo. Além disso, a Braskem vai inaugurar no primeiro semestre de 2017 um laboratório de Rotomoldagem experimental em Triunfo.