O presidente do Sinplast Edilson Deitos, como coordenador do grupo temático de energia da FIERGS, criticou essa semana, em nota veiculada na imprensa, a “demorada” decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação às condições em que as distribuidoras de energia elétrica poderão renegociar excedentes de energia, que hoje está próximo a 116%. “Os primeiros 5% excedentes quem paga é o consumidor, já os outros 11% ficam a cargo das distribuidoras, gerando enormes prejuízos”, analisou.
Deitos comenta que a FIERGS e o Conselho de Consumidores da RGE já formalizaram pleitos junto à Aneel para que, em períodos de sobra de energia, fosse liberado para as distribuidoras a venda no modo “energia emergencial”, ou seja, um formato de comercialização que permitiria às distribuidoras oferecer energia por um preço mais baixo para consumidores no horário de ponta, das 18h às 21h. “Neste horário, a energia consumida vem de geradores a base de óleo diesel. Esta conta está sendo paga por todos os consumidores, distribuidoras e pelo meio ambiente, pois estamos deixando de consumir energia de fonte hídrica para consumir energia térmica. Falta bom senso e agilidade nas tomadas de decisão. Precisamos chegar aos níveis de 16% de sobra para decidir algo?”, questionou. A notícia foi veiculada no dia 21 de junho, na coluna O Observador, do jornalista Affonso Ritter, no Jornal do Comércio.
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