Artigo: É hora de passar o bastão*
O Rio Grande do Sul vive um dos momentos mais cruciais de toda a sua história. De um lado, o governo apresenta o regime de recuperação fiscal como única alternativa para evitar o colapso das finanças; de outro, muitos acreditam que o pacote não resolverá o problema, que terá que ser pago no futuro, com ainda mais juros, correções e prejuízos à máquina pública. As propostas, de fato, nunca agradarão a todos, mas é preciso debater e colocar na balança os prós e contras, sempre pensando na sociedade gaúcha, nas suas carências e necessidades a curto e longo prazo.
Como industrial e dirigente de entidade de classe, trago como exemplo para essa análise o tão polêmico e debatido tema da privatização das estatais. Ao fazermos um comparativo entre três empresas do setor de energia elétrica, vemos claramente que o ponto focal está na má gestão e na falta de capacidade de investimento e estratégias para que os avanços ocorram. A RGE é uma empresa privada e bem administrada, que em 2016 teve resultado positivo superior a R$ 98 milhões; já a AES Sul, também privada, acabou vendida para a RGE-CPFL diante dos prejuízos de R$ 403 milhões bancados pelo acionistas; por fim, a estatal CEEE, que apesar dos ajustes ocorridos nos últimos anos para não perder a concessão, fechou 2016 com um déficit superior a R$ 517 milhões, custo esse bancado pelos contribuintes gaúchos – mesmo aqueles não atendidos pela companhia.
Não seria a hora de passar o bastão e tentar um novo modelo de administração? Além dos prejuízos financeiros, a falta de capacidade de investimento do Estado coloca em risco o abastecimento de energia de um terço do Rio Grande do Sul, sem falar no risco de perdermos a concessão, que é o único patrimônio que resta para a CEEE. Por isso, reflexões como essa do setor elétrico são importantes nesse cenário atual em todas as áreas, fazendo com que reflitamos sobre o presente e, especialmente, sobre os próximos passos a serem dados em nosso Estado. O momento é de responsabilidade. O que é melhor para o futuro do Rio Grande deve ser feito sim, e agora.
* Artigo do presidente do Sinplast Edilson Deitos publicado em 05 de fevereiro no Jornal Zero Hora.
Sinplast reúne associados na primeira reunião-almoço de 2018
Nesta terça-feira (6), aconteceu, na FIERGS, a primeira reunião-almoço 2018 do Sinplast. O evento, aberto aos associados, contou com a palestra “Análise do Mercado de Polímeros para 2018”, ministrada por André Castro, consultor do Sindicato para Assuntos Relativos a Matérias-Primas. Clique aqui e confira o conteúdo da apresentação na íntegra.
Sinplast sem expediente em 12 e 13 de fevereiro
Acompanhando o Sistema FIERGS, onde se situa a sede do Sinplast, não haverá expediente no Sindicato nos dias 12 e 13 de fevereiro, retornando normalmente as atividades na quarta-feira, dia 14.
Senai CETEPO disponibiliza vagas de Aprendiz para empresas em curso na área do plástico
O Senai CETEPO, em São Leopoldo, está com inscrições abertas para candidatos indicados por empresa (contribuinte da indústria) no curso de Aprendizagem Industrial Básica – Preparador de Máquinas Injetoras de Plástico. Os candidatos indicados devem ter sua cota de aprendizagem assegurada pela empresa, durante o período de realização do curso. Ao todo, ainda estão disponíveis 17 vagas. As aulas somente iniciarão com preenchimento total das vagas por turma e curso. Clique aqui e confira mais detalhes.
FIERGS realiza evento de apresentação do Sistema MTR Online
A FIERGS emitiu Comunicado Técnico com informações sobre alteração na Portaria que institui o Sistema MTR Online – Manifesto de Transporte de Resíduos, bem como, sobre o evento de apresentação, que ocorrerá no dia 19 de fevereiro, às 13h30, no Espaço Compet. Clique aqui e acesse o conteúdo.
RS está entre os três Estados que mais gerou empregos em 2017 no setor de transformados plásticos
Depois de três anos consecutivos reduzindo o número de vagas, o setor de transformados plásticos abriu novos postos de trabalho em 2017: foram cerca de 4,7 mil vagas, atingindo pouco mais de 310 mil empregos. Esse número é 1,5% maior se comparado com 2016 – a expectativa da Abiplast era de uma estabilidade/aumento de 0,5% no fechamento do ano.
Apesar de um resultado positivo para o setor plástico, vale lembrar que o nível de empregos do setor ainda se mostra bastante aquém de anos anteriores e que ainda é necessária expressiva abertura de vagas. Os Estados que mais geraram novos postos de empregos em 2017 foram: São Paulo (2.072); Santa Catarina (829) e Rio Grande do Sul (741). Saiba mais no Informativo da Abiplast (clique aqui).
Feiplar & Feipur 2018 acontecerá em novembro
O Sinplast apoiará a edição 2018 da Feiplar Composites & Feipur, que acontecerá de 6 a 8 de novembro, em São Paulo. O evento visa auxiliar o crescimento e desenvolvimento dos mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia em toda América do Sul. Na oportunidade, os participantes têm acesso a novas soluções em matérias-primas, produtos auxiliares, equipamentos, processos, serviços e tecnologias. Clique aqui e saiba mais sobre o evento.