O 13° Energiplast acontece no dia 11 de setembro, em Porto Alegre. Para apresentar os temas que serão tratados no evento, a Plástico Sul realizou uma Live Especial do Conexão Plástico Sul, nesta quinta-feira (17).
Quem abriu o encontro, foi Luiz Henrique Hartmann, consultor e coordenador do Comitê de Reciclagem do Sinplast-RS e coordenador do Energiplast, falando sobre o tema dessa edição. “O Energiplast, quando foi concebido 14 anos atrás, buscava trazer um assunto relativo a como o plástico estava ligado ao tema da geração de energia. Isso foi evoluindo com o tempo e, ao longo desses anos, tivemos quase 200 apresentações sempre tratando de energias renováveis a partir do plástico. Em 2017 entrou um tema novo, que foi a energia circular – que se tornava um fenômeno mundial”. Além disso, Hartmann explicou que para 2023, os painéis vão abordar temas que estão sendo tratados em níveis mundial relacionados ao clima, como a bioeconomia, descarbonização e o hidrogênio verde, tema debatido pelo governo, que deve lançar edital para que o Brasil seja um de seus principais fornecedores.
Em seguida, o consultor do Sinplast-RS, organizador do Energiplast e mediador do encontro, Manoel Lisboa, chamou para a conversa o coordenador do grupo de estudos em Bioeconomia da EQ/UFRJ e pesquisador do grupo de economia da energia, também na UFRJ, José Vitor Bomtempo, que explicou os desafios da bioeconomia – ciência que estuda sistemas biológicos e recursos naturais aliados a utilização de novas tecnologias, visando criar novos produtos e serviços mais sustentáveis. “O desafio que a gente tem é entender como esses recursos podem ser valorizados no ponto de vista econômico, tecnológico e social. Além de participarem de um processo de transição da economia que, bem ou mal, nos próximos anos, vai ser menos fóssil do que foi em anos anteriores. Mas bioeconomia abrange produzir, utilizar, regenerar e conservar o recurso, gerando uma diversidade de produtos”.
Para finalizar, a gerente executiva de negócio da JBS Ambiental, Thuany Ranieri, apresentou o case sustentável da empresa. “A JBS tem uma unidade de negócios, que se chama “novos negócios”. Ela é responsável pelo reaproveitamento de resíduos gerados nas operações do grupo. A atuação principal desse núcleo, é a economia circular e a utilização de subprodutos para transformá-los em “superprodutos”, como chamamos. São 12 unidades que transformam os resíduos em matéria-prima, assim, agregamos valor e avançamos na cadeia”. Dentre as 12 unidades, a JBS conta com a “JBS Ambiental”, que tem protagonismo no grupo no gerenciamento de resíduos e aplicação em novos produtos.
Para rever o encontro, acesse o link.
E para não perder nenhum dos temas sobre “Plásticos, Economia Circular e Energias Verdes”, abordados no Energiplast 2023, inscreva-se gratuitamente no Sympla. O evento acontecerá no dia 11 de setembro, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes, do Ministério Público, em Porto Alegre/RS.