Criado em governo estadual anterior, o projeto de reciclagem elaborado no Rio Grande do Sul integrava a Cadeia Solidária Binancional do Pet, envolvendo o Uruguai, o estado de Minas Gerais e cinco cidades gaúchas: Novo Hamburgo, Canoas, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo e Jaguarão. A iniciativa previa a transformação dos resíduos flakes (floco derivado do plástico) e a posterior transformação em fios, tecidos, calçados, entre outros artigos.
Apesar disso, apenas o município de Novo Hamburgo deu continuidade à iniciativa, fundando a Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Vale do Sinos (Coopetsinos). O projeto envolve, principalmente, catadores que anteriormente vendiam o material para empresas privadas e, agora, poderão destinar à Cooperativa. “Isso une a atividade e os trabalhadores da cidade, agregando valor ao ofício deles, que é principalmente o PET”, salienta o Delegado do Sinplast junto à FIERGS, Luiz Ricardo Bohrer.
Bohrer e o presidente do Sindicato, Gerson Haas, visitaram as instalações do local para avaliação de equipamentos e processos, principalmente envolvendo a lavagem de materiais. A análise, feita em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente de NH, foi fundamental para a sugestão de melhorias à iniciativa, que ainda está paralisada, aguardando investimento público. “A prefeitura de Novo Hamburgo conseguiu uma verba adicional, vinda do Governo Federal, para fazer um complemento às instalações mais simples e tocar o projeto no ano que vem”, destaca Bohrer.
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