Por que é tão difícil empreender
em reciclagem no Brasil?
Segundo último levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), se o total de resíduo plástico produzido anualmente no país – cerca de 10,5 milhões de toneladas – fosse reciclado seria possível retornar R$ 5,7 bilhões para a economia. Mas afinal, por que esse montante não é reciclado? Na avaliação de Luiz Henrique Hartmann, assessor voluntário do Sindicato e coordenador do Comitê Sinplast de Reciclagem, há dois principais motivos que travam as empresas de investirem na reciclagem no Brasil: a baixa qualidade do material reciclado, devido a um processo realizado de forma manual onde há muitas perdas, e os altos custos que as empresas do setor têm com tributação.
Outro ponto que também freia o crescimento da indústria de reciclagem, de acordo com Hartmann, é a falta de incentivos fiscais e subsídios capazes de suscitar mais investimentos no setor. “A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) previa incentivos para a reciclagem, mas isso nunca aconteceu. Hoje quem empreende na área da reciclagem faz por conta e risco, sem ter nenhum benefício em troca”, considera Hartmann.
Uma medida que visa auxiliar que as ações previstas na PNRS sejam colocadas em prática é a Proposta de Emenda à Constituição 1/2012. A chamada PEC da Reciclagem propõe a isenção de impostos de produtos feitos de material reciclado – já que atualmente eles são taxados mais de duas vezes, como matéria primária, matéria secundária ou ainda no transporte para aterros e descartes.
A proposta se encontra arquivada, mas recentemente o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim (PT-RS) se colocou à disposição para reapresentar a PEC. Hartmann diz que a medida é muito importante para incentivar a indústria da reciclagem e se diz esperançosos em relação ao retorno da matéria ao Senado e sua aprovação ainda no atual governo. O Sinplast acompanha de perto esse tema e trabalha pelo desenvolvimento da indústria.
Roriz é reeleito presidente da Abiplast
Na última semana, foi realizada eleição para a presidência da Abiplast. Por unanimidade, José Ricardo Roriz Coelho foi reeleito como presidente da entidade. O presidente do Instituto Sustenplást Alfredo Schmitt integra a diretoria da nova gestão. Além disso, Edilson Deitos, ex-presidente do Sinplast, participa da diretoria plena da entidade, representando o atual presidente do Sindicato Gerson Haas.
A nova chapa eleita conduzirá os trabalhos para enfrentamento dos desafios do setor, fortalecimento da indústria e sua competitividade no mercado, construção de uma agenda positiva para o plástico e estímulo ao desenvolvimento e à inovação setorial. Com informações do site da Abiplast.
No dia 25 de setembro, o Sinplast realiza o Energiplast 2019. O evento que, há dez anos, debate sobre plástico e energia, traz para a pauta da 10ª edição o tema “Plástico, Vida e Energia”. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no link http://abre.ai/adSH. O encontro acontecerá das 8h30 às 17h30, na Fiergs, em Porto Alegre. A atividade conta com patrocínio da Braskem e Sindiatacadista-RS e apoio da FIERGS.
Ildo Lange recebe o título
de Cidadão Panambiense
A Câmara Municipal de Vereadores de Panambi concedeu o título de Cidadão Panambiense ao vice-presidente regional do Sinplast Ildo Lange, da Lange Termoplásticos, em reconhecimento pelos bons e relevantes serviços prestados ao município. A solenidade de outorga acontecerá em novembro. Parabéns a Ildo Lange pelo reconhecimento!
Curso Supervisão do Processo
de Injeção de Termoplásticos
O Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros, em São Leopoldo, a partir de 19 de agosto, realiza o curso Supervisão do Processo de Injeção de Termoplásticos. Voltado a trabalhadores da indústria do plástico, o curso ensina a selecionar corretamente matérias-primas, máquinas e moldes considerando as características da peça injetada. Mais informações pelo email cursos.cetepo@senairs.org.br.
Certificado Digital na Fiergs
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