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Câmbio neutraliza a queda dos preços das resinas

A queda acentuada na cotação do barril de petróleo no início do ano, quando as resinas termoplásticas passaram a ser comercializadas com descontos entre 15 e 20% no mercado internacional, gerou uma expectativa nos consumidores que essa redução chegasse à indústria brasileira. No entanto, essa baixa não deve se dar na mesma velocidade nem proporção no Brasil em virtude, principalmente, da volatilidade do câmbio.

O presidente Sinplast Edilson Deitos explica que as resinas são produtos que possuem referências internacionais de preços e são apenas uma parte da produção do plástico. “A possível queda no valor do produto não deve ser repassada à indústria do plástico, pois ele faz parte de uma das diferentes etapas e fatores da produção. A energia elétrica continua cara e ainda há uma pressão pelo aumento de impostos e ajuste fiscal. A probabilidade de que a redução dos preços da resina seja repassada ao consumidor final é muito pequena”, avalia. Além disso, o País pode ter o segundo ano consecutivo de declive no consumo do material, que gira, atualmente, em torno de cinco milhões de toneladas.